SEJAM BEM VINDOS!

Tendo pisado neste caminho de sonho, do mundo ilusório,
Sem olhar para os rastros que talvez tenha deixado;
O canto do cuco me alertou para ‘voltar pra casa’ -
Ouvindo isto, brigo com minha cabeça para ver
Quem havia me dito para voltar atrás;
Mas não me perguntou onde tenho dado cabeçadas,
Já que viajo neste mundo sem limites
Onde cada passo que dou, é minha casa.

Doge

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Se...


Uma palavrinha tão pequena, mas que estrago ela pode fazer!!! O “se” tem a capacidade de destruição de uma bomba atômica. Você deve estar achando isso muito dramático, mas acredite, não é!
Assim como um dia descobrimos que papai noel e coelhinho da páscoa não existem, precisamos descobrir que o “se” também não. As crianças acreditam em fantasmas, monstros debaixo da cama, nós acreditamos no “se”. E como as crianças, sofremos! E sofremos quase sempre à toa.
Se é verdade que o Universo é infinito em possibilidades e que tudo é multi-causal, então qualquer tentativa de “se” deveria ter infinitas probalidades. Concorda? Pelo menos aceite que faz algum sentido... Então porque sempre pensamos na pior possibilidade?
Vou tentar desdobrar esse assunto, mas o grande problema dele é a simplicidade, quando as pessoas escutam algo simples, em geral, não dão muita importância. É como se fosse a nossa avó nos convencendo que monstros não existem. Infelizmente, meus queridos, é simples assim! O “se” não existe! Ponto final. Me diga, de verdade, o que é o "se"? São milhões de possibilidades que vamos criando na mente, muitas são um teatrinho de horror, imaginamos tudo o que seria ou está sendo, nada é real. E a prova disso, é que geralmente estamos errados e nada do que realmente acontece é como tínhamos pensado.
Tenho uma frase que uso sempre: “Se fosse pra ser, seria. Se não é, não era pra ser.” O “se” não existe, o que existe é aquilo que acontece de fato e é com isso que temos que lidar. Não estou fazendo apologia à acomodação. Ja-mais! Só estou dizendo para você parar de gastar tanta energia com o “se”, sonhando ou sofrendo com situações, que na maioria das vezes, jamais acontecem.
Eu geralmente não dou ouvidos para conselhos que dizem para você nunca se irritar com nada, para abstrair dos pequenos problemas do dia-a-dia, dar a outra face quando apanhar na primeira... enfim... seguindo isso vou me sentir uma planta e não um ser humano. Mas queria compartilhar algo que me ajuda muito: viver sem o “se”! Viva o momento de agora com tudo o que ele trás, administre o que você tem e faça o melhor que der. Se não saiu como planejou, pense numa solução ou um desvio e siga em frente, não pare um segundo para pensar que “se” tivesse feito isso ou aquilo, isso não aconteceria. Pensar assim trás culpa desnecessária para a sua vida. E no fim são muitas coisas simultâneas que determinam o que acontece agora e você tem pouco ou quase nenhum controle sobre a maioria delas. Então relaxe. Viva o que o dia te reservou, sem idealizações de tudo acontecendo perfeitinho como você imaginou. E aí, além de você se divertir muito mais e sofrer muito menos, você vai descobrir que tem uma capacidade incrível e criativa de viver e lidar com as situações que se apresentam.

2 comentários:

  1. Dedido esse texto a uma amiga e, por sorte, minha terapêuta, Gisela. A esta pessoa incrível que tem me ajudado a ver o mundo de forma muito mais interessante e aproveitando cada segundo. Vivendo o agora e sendo verdadeiramente feliz e plena.

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  2. "Se" eu não tivesse lido sua mensagem. Eu não estaria aqui e não teria lido o seu "se...". Que bom que li e me fez muito bem. Novamente Vívian, muitas e felizes horas neste blog. E muitos amigos também né !?

    Abração

    Paulo de Tarso

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