SEJAM BEM VINDOS!

Tendo pisado neste caminho de sonho, do mundo ilusório,
Sem olhar para os rastros que talvez tenha deixado;
O canto do cuco me alertou para ‘voltar pra casa’ -
Ouvindo isto, brigo com minha cabeça para ver
Quem havia me dito para voltar atrás;
Mas não me perguntou onde tenho dado cabeçadas,
Já que viajo neste mundo sem limites
Onde cada passo que dou, é minha casa.

Doge

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pausa!



“A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta. (...)
Hoje, até o tempo de 'pausa' é preenchido. Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações 'para não nos ocuparmos'. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão. O mundo está deprimido. (...)
A Internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. (...)
Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante. Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair - literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. (...)”
Adaptado de Nilton Bonder

Pois é, dei uma longa pausa... para que agora pudesse continuar. Uma pausa necessária e vital, assim como um artista se afasta de sua obra para poder observá-la antes de continuar.
Para se ver a ilha é preciso se afastar dela, se estamos nela, não a vemos. Pelo menos, não em sua totalidade. Assim deveríamos fazer com a própria vida. Nessas pausas percebemos muitas coisas e podemos decidir sobre elas: pessoas, lugares, atividades, o próprio rumo da vida... não importa. Cada um faz a faxina que achar necessária. O importante é estar feliz com o que vemos.

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